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Governo começa a elaborar plano popular O
Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho para discutir e elaborar o
projeto de plano de saúde acessível. A portaria foi publicada no Diário Oficial
da União e entrou em vigor no dia 5 de agosto.
A
criação de um tipo de plano de saúde mais popular, com custos menores, é
defendida pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em uma tentativa de aliviar os
gastos do governo com o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
A
proposta de Barros consiste em oferecer planos de saúde com menos serviços do
que o que foi definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como
cobertura mínima obrigatória. A adesão a esse tipo de plano seria voluntária.
Atualmente, a ANS, órgão responsável por regular o setor de planos de saúde, tem
um rol de procedimentos obrigatórios que todas as empresas devem oferecer aos
clientes.
Em
nota divulgada em seu portal, a ANS informou que "não tinha conhecimento prévio
a respeito do Grupo de Trabalho, tendo tomado conhecimento por meio da
publicação no Diário Oficial da União" e destacou "sua autonomia técnica para
regular o mercado de Saúde Suplementar, nos termos delimitados pelas leis
9.656/98 e 9.961/2000".
O
Conselho Nacional de Saúde (CNS) já se manifestou contra a proposta do ministro.
Para os conselheiros, a criação de um plano de saúde "popular" não resolveria os
problemas do sistema de saúde do país e enfraqueceria a rede pública. O conselho
defende mais recursos públicos para o SUS e saúde pública de qualidade para
todos com os impostos já pagos pelos cidadãos.
A
proposta também gera polêmica no setor. Enquanto as operadoras de planos de
saúde apoiam uma revisão das regras setoriais, os profissionais ligados à saúde
coletiva dizem que as medidas trariam perdas para o SUS.
Grupo
de Trabalho
O
grupo de trabalho terá 60 dias para apresentar seu relatório final. O prazo pode
ser prorrogado uma única vez pelo mesmo período.
Ele
será composto por representantes do Ministério da Saúde, da ANS e da
Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e
Vida, Saúde Suplementar e Capitalização. A coordenação do grupo, a cargo do
ministério, poderá, entretanto, convidar representantes de outros órgãos e
entidades, públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas.
Para
a apresentação da proposta do novo plano, o grupo deverá elaborar documentos
técnicos para qualificação do projeto e realizar estudos de impacto
financeiro.
Fonte:
Agência Brasil e ANS
Publicado
em 11/08/2016
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